segunda-feira, 17 de junho de 2013

Faroeste Caboclo

A canção composta pelo líder e compositor Renato Russo,da banda brasileira Legião Urbana.Foi composta em 1979,mas só foi lançada oficialmente em 1987 no álbum "Que pais é este".
A canção tem 168 versos.Apesar de ser raro uma canção tão popular durar tanto tempo,há canções ainda mais extensas compostas por Renato "Metal contra as Nuvens" (11'22'') e "Clarisse" (10'32'').
A canção "Faroeste" juntamente com "Conexão Amozônica" foi censurada ambas por motivos diferente:
Faroeste Caboclo: Foi censurada por que algum filho da puta inventou que brasileiro não pode falar palavão.Já em "conexão Amazônica",usaram uma temática, que a porra do governo nunca aceitou "tráfico de drogas".Em Faroeste se colocou um sinal sonoro sobre o palavrões,Com isso a musica foi liberada para radiofusão.
A canção é bem e tipica e decorrente no Brasil,até por que histórias assim acontecem todos os dias:
"Eu acho legal que as pessoas gostem da história. Um motorista de táxi, outro dia, me disse que tinha um amigo que comprou a fita porque era, exatamente, a história do irmão dele. O cara tinha saído de Mato Grosso e ido a Brasília, e morreu num tiroteio no Nordeste. E a canção é totalmente fictícia." - Renato Russo (1988).
Como vocês já devem saber,e se não sabem,saia desta caverna por favor!
Faroeste Caboclo ganhou uma "adaptação" para o cinema.Como assim ADAPTAÇÃO?!A musica era simplesmente um roteiro perfeito,não tinha que adaptar nada!
Bom,o Fato é que muitos fãs de legião ODIARAM tanto quanto odiaram o documentário "Somos tão Jovens".Por que os seres Humanos tem mania de transformar me merda tudo que é bom?

Só pelo trailer dá até vontade de ver...





"Renato: ‘Faroeste Caboclo’ escrevi em duas tardes sem mudar uma vírgula. Foi: ‘Não tinha medo o tal João de Santo Cristo…’ e foi embora."
"Leoni: Você não imaginou os personagens antes?"
"Renato: Não. Eram coisas que mesmo sem querer, sem perceber, já vinha trabalhando há muito tempo e na hora que vai escrever vêm direto. Eu sei porque foi fácil. Ela tem um ritmo muito fácil na língua portuguesa. É em cima da divisão do improviso do repente."

"Leoni: O enredo também foi improvisado? Você saiu escrevendo e as ideias foram vindo?"
"Renato: As coisas foram aparecendo por causa das rimas. Se eu falo do professor, ele tem que parar em Salvador. Se fosse outra rima ele ia parar em outro lugar. Basicamente já sabia que tipo de história ia ser. É aquela mitologia do herói, James Dean, rebelde sem causa."
"Leoni: Parece um conto adaptado."


"Renato: Mas se prestar atenção tem um montão de falhas. Como é cantado as pessoas não percebem. Uma vez, o pessoal da R. Farias (produtora de cinema) queria fazer um filme. Foi quando deu pra perceber como tem furo na história. Parece que faz sentido, mas por que cargas d’água esse homem encontra esse boiadeiro em Salvador? Que história é essa de trocar, ‘eu fico aqui, você vai pra Brasília’? Por causa da filha? Por que Maria Lúcia fica com o Jeremias? Não dá pra entender! Você tem que bolar sua própria história. O máximo a que cheguei é que ela era uma viciadona e o Jeremias era tão mau que disse: ‘Se você não casar comigo vou matar o João’. Mas também não justifica. E o Santo Cristo é um banana? A menina é apaixonada por ele e ele fica andando com o Pablo pra cima e pra baixo. Ele é gay? Tem uma porção de coisas na história que não batem, mas quando a gente ouve no rádio funciona muito bem."

                                                  By: Uma Selvagem. 

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